Vítimas do ataque de Londres são de "várias nacionalidades"

A primeira-ministra do Reino Unido fez, na manhã desta segunda-feira, um ponto de situação.

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Patrícia Martins Carvalho
05/06/2017 11:16 ‧ 05/06/2017 por Patrícia Martins Carvalho

Mundo

Theresa May

 

O último ataque terrorista no Reino Unido foi levado a cabo no sábado à noite. Primeiro, uma carrinha atropelou propositadamente dezenas de pessoas na London Bridge. Depois, os três atacantes saíram da viatura e, de facas em punho, esfaquearam pessoas indiscriminadamente até à Borough Markt, uma zona de restaurantes e bares.

Esta segunda-feira, após uma reunião do comité de emergência do Governo para abordar as medidas de segurança, Theresa May disse aos jornalistas que a “polícia colocou em prática mais medidas de segurança para proteger as pessoas”.

Na mesma declaração à imprensa, a primeira-ministra britânica confirmou que a polícia já identificou os três terroristas, mas, à semelhança do que a polícia já havia dito, as identidades dos atacantes só serão divulgadas “quando a investigação o permitir”.

Deste ataque resultou a morte de sete pessoas. Mas não só. Quarenta e oito pessoas ficaram feridas, sendo que destas 21 estão em estado grave. Theresa May não as esqueceu no seu discurso, tendo revelado que são de “várias nacionalidades”.

“As vítimas são de várias nacionalidades. Este foi um ataque a Londres e ao Reino Unido, mas foi também um ataque ao mundo livre”, afirmou a responsável britânica, deixando uma garantia: “Demos poderes ainda maiores à polícia para que seja capaz de atacar o terrorismo”.

A primeira-ministra está, desde hoje cedo, a ser acusada de ter diminuído o número de polícias para poupar no Orçamento do Estado o que levou o seu principal adversário nas eleições da próxima quinta-feira a exigir a sua demissão.

Também hoje começou a circular a informação de que um dos terroristas terá vivido na Irlanda, pois a carta de condução que foi encontrada na sua posse depois de ser abatido tinha origem irlandesa.

Contudo, esta informação não foi ainda confirmada oficialmente, tal como a informação de que o líder do gangue terrorista era um jovem de 27 anos que vestia uma camisola do Arsenal e que já havia trabalhado no KFC, Topshop e no metropolitano de Londres.

O jornal britânico Express avançou ainda com a informação de que o mesmo jovem já havia sido filmado para um documentário do Channel 4 no qual surgia com uma bandeira do Estado Islâmico na mão.

Dois dias depois do ataque começam a ser conhecidas as histórias de londrinos, de várias nacionalidades, que puseram em risco a própria vida para ajudar desconhecidos, o que lhes está a valer o epíteto de heróis.

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