Barrow assinou em nome do seu país cinco tratados à margem da Assembleia-Geral da ONU, entre os quais um que prevê a abolição da pena de morte.
Os restantes dizem respeito à proteção dos migrantes, desaparecimentos forçados, transparência dos investimentos e interdição das armas nucleares.
Apesar dos protestos de organizações de defesa dos direitos humanos e de apelos à clemência por parte da comunidade internacional, a Gâmbia recuperou a pena capital em 2011, após 27 anos sem aplicar o castigo, sob a presidência de Yahya Jammeh.
Segundo o diário The Point, Barrow "fez história" e a decisão "acabará com o medo e promoverá o Estado de direito para que os cidadãos expressem os seus direitos civis e políticos".
O presidente Barrow chegou ao poder ao ganhar as eleições de dezembro de 2016, pondo fim aos 22 anos de presidência de Jammeh, que ainda tentou manter-se no cargo, cedendo depois às pressões diplomáticas.
O antigo chefe de Estado da Gâmbia está exilado na Guiné Equatorial.