Estas falsificações, destinadas ao mercado local, foram encomendadas por operadores com "a cumplicidade" de um "agente corrompido" de uma sociedade certificada oficialmente na distribuição de produtos farmacêuticos, disse uma porta-voz da polícia.
As embalagens apreendidas não contêm nem referência do fabricante nem etiqueta. Numa delas podia mesmo ler-se: "Deixar ao alcance das crianças".
O Procurador-Geral da República, Chaibou Samna, afirmou que "é preocupante constatar que o Níger esteja a ser, na sub-região, o destinatário destes produtos".
O mercado dos falsos medicamentos é florescente no Níger, onde chegam a ser leiloados, nas cidades e na proximidade das farmácias oficiais.
Desde há décadas que sindicatos e proprietários das farmácias solicitam às autoridades que desmantelem as redes de traficantes, por detrás das quais se encontram por vezes influentes comerciantes e políticos.
Mas a pobreza extrema das populações é citada como fator explicativo da persistência deste mercado.