Mayor de Allentown "vendeu o gabinete" aos financiadores

O presidente da autarquia da terceira principal cidade do Estado da Pensilvânia "vendeu o seu gabinete" aos financiadores da sua campanha, acusou na segunda-feira um procurador aos jurados, no julgamento do mayor, por corrupção.

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© Getty Images

Lusa
23/01/2018 07:35 ‧ 23/01/2018 por Lusa

Mundo

Estados Unidos

O mayor de Allentown, Ed Pawlowski, é acusado de trocar contratos com a autarquia por dinheiro para financiar as suas ambições políticas.

Durante a sua declaração de abertura, o procurador Anthony Wzorek afirmou que Pawlowski fez com que, de forma fraudulenta, uma série de contratos fosse entregue a empresários e escritórios de advogados que apoiaram as suas campanhas para governador estadual e o Senado dos EUA.

Ao mesmo retaliou contra os que se recusaram a financiá-lo ou o fizeram de forma reduzida e procurou esconder o seu envolvimento, acrescentou Wzorek.

"Se você quiser um contrato em Allentown, sob o 'mayor' Pawlowski, tem de pagar", adiantou.

Pawlowski, de 51 anos, que começou um quarto mandato este mês, enfrenta requisitório que inclui dezenas de acusações de fraude, corrupção, tentativa de extorsão e mentir à polícia federal (FBI, na sigla em Inglês). As acusações mais graves podem implicar uma pena de prisão de 20 anos cada uma.

O advogado de Pawlowski, Jack McMahon, negou qualquer ilegalidade ou ligação explícita entre o trabalho da autarquia e as contribuições de campanha. Na sua declaração inicial, classificou o 'mayor' como uma "pessoa moral" e acusou os procuradores de dependerem de testemunhas "coniventes e moralmente falidas" para construírem o caso.

Os assessores políticos de Pawlowski, Mike Fleck e Sam Ruchlewicz, cooperaram com os investigadores e gravaram secretamente conversas com o 'mayor'.

Várias destas gravações foram apresentadas hoje, quando os procuradores começaram a apresentar o caso.

Nas gravações, Pawlowski é ouvido a queixar-se de um escritório de advogados que contribuiu apenas com 100 dólares para a sua campanha, depois de lhe ter atribuído contratos de milhões de dólares.

Wzorek, o procurador, alegou que Pawlowski recorreu à fraude para atribuir contratos de milhões de dólares a empresas de advocacia, engenharia, tecnologia e construção.

 

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