Sabe o que é coasteering? Autoridade Marítima explica e deixa alerta
O coasteering é uma modalidade desportiva que consiste em progredir ao longo da costa pelas rochas e pelo mar, recorrendo a natação, escalada, saltos e caminhada. Atividade exige cuidado, preparação segura e experiência, de modo a evitar acidentes como o que aconteceu na tarde do domingo passado.
© Autoridade Marítima Nacional
País Autoridade marítima
Foi no domingo à tarde que, por volta das 18 horas, o Comando-local da Polícia Marítima de Setúbal recebeu um alerta de de que um praticante de coasteering teria sofrido um acidente e se encontraria numa zona de rochas e de muito difícil acesso, entre a entrada do porto de Sesimbra e a praia do Ribeiro do Cavalo. O alerta inicial foi dado por outro desportista que também estava a praticar esta atividade com a vítima.
A vítima, um jovem de 26 anos de nacionalidade francesa, acabou por ser resgatada “através de uma manobra que envolveu alguns riscos”, refere a Autoridade Marítima Nacional. Depois de estabilizado, o jovem foi resgatado e transportado por uma ambulância para o Hospital de São Bernardo, em Setúbal. Os ferimentos? Fraturas e lesões na cabeça, na coluna e nos membros inferiores.
Serve este exemplo para a a Autoridade Marítima Nacional explicar que modalidade desportiva é esta e quais os cuidados que devem ser tido durante a prática da atividade.
O coasteering é uma modalidade desportiva que consiste em progredir ao longo da costa pelas rochas e pelo mar, recorrendo a natação, escalada, saltos e caminhada. Trata-se de um tipo de atividades, avisa a Autoridade Marítima no seu site, que "exige grande cuidado e preparação para a sua prática segura, devendo sempre utilizar todos os equipamentos de segurança e ser acompanhado por pessoas experientes, uma vez que os locais onde são desenvolvidas, têm por norma acessos difíceis, íngremes, sinuosos e com arribas por natureza instáveis, e não permitem o acesso a veículos terrestre de socorro, para além da cobertura de rede para telemóveis ser praticamente inexistente".
"Estas limitações dificultam e atrasam as possibilidades de socorro, podendo em muitos casos fazer a diferença entre a vida e a morte", alerta-se ainda.
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