Força Aérea Portuguesa envia avião para Lampedusa

A Força Aérea Portuguesa vai participar na vigilância das proximidades da ilha de Lampedusa, em Itália, onde pelo menos 111 imigrantes ilegais morreram e cerca de 200 estão dadas como desaparecidas no naufrágio de uma embarcação na quinta-feira.

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Lusa
04/10/2013 19:42 ‧ 04/10/2013 por Lusa

País

Vigilância

Em comunicado, a Força Aérea refere que uma aeronave C-295M viaja para o sul de Itália no sábado, equipada com um sistema de vigilância e com militares da Esquadra 502, acompanhados por elementos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

Com a disponibilização do meio aéreo para a Operação Hermes, a Força Aérea Portuguesa corresponde a um pedido da FRONTEX - Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas dos Estados-Membros da União Europeia –, que solicitou à Força Aérea Portuguesa o apoio à vigilância dessa área.

A aeronave da Esquadra 502 "Elefantes" sediada na Base Aérea n.º 6, no Montijo e, de acordo com Paulo Mineiro, porta-voz da Força Aérea, ficará, em princípio, um mês em Lampedusa, iniciando já no sábado uma missão de vigilância.

O objetivo principal das missões é detetar, seguir e identificar alvos suspeitos que tentem entrar na União Europeia de forma ilegal e sem autorização.

Também é objetivo auxiliar embarcações que se encontrem em dificuldades.

No âmbito da FRONTEX, a Força Aérea Portuguesa realizou, entre 2011 e 2013, 274 missões, resultando no salvamento de 733 pessoas.

No total, foram percorridos mais de 14 milhões de quilómetros quadrados, em cerca de 1.400 horas de voo.

O resgaste de vítimas do naufrágio perto da ilha de Lampedusa ainda decorre.

Os imigrantes clandestinos morreram quando o barco em que viajavam naufragou, após um incêndio a bordo, em alto mar.

Na embarcação viajariam 500 pessoas, das quais 150 estão em terra.

Este é o segundo naufrágio com imigrantes em menos de uma semana.

A 30 de setembro, morreram 13 pessoas, obrigadas pelos traficantes a saltarem do barco em que viajavam, apesar de não saberem nadar e de se registar forte ondulação.

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