Secretário de Estado afirma que socorro a helicóptero cumpriu a lei

A operação de socorro ao acidente com um helicóptero do INEM em que morreram quatro pessoas em Valongo, no sábado, cumpriu todos os normativos legais, assegurou hoje o secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves.

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Lusa
16/12/2018 15:17 ‧ 16/12/2018 por Lusa

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José Artur Neves

"Se foi assim que aconteceu, a operação de proteção civil decorreu de acordo com os normativos legais, reportando todos agentes" à Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) "nas condições que a lei prevê", declarou José Artur Neves aos jornalistas, em Ansião, distrito de Leiria.

À margem da sua participação na inauguração das obras de ampliação do quartel dos Bombeiros Voluntários de Ansião e das comemorações do 61º. aniversário da instituição, o governante frisou que "todos os agentes de proteção civil foram para o terreno acionados" pela ANPC, enquanto "comando operacional público" da responsabilidade do Estado.

"É o conhecimento que temos. Naturalmente que as averiguações que agora estão a decorrer esclarecerão estes aspetos", aos quais "só os relatórios pormenorizados poderão" dar resposta definitiva, acrescentou.

O secretário de Estado José Artur Neves sublinhou que "todos os agentes de proteção civil foram para o terreno acionados pela autoridade nacional".

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, determinou à Proteção Civil a abertura de um "inquérito técnico urgente" ao funcionamento dos mecanismos de reporte da ocorrência e de lançamento de alertas relativamente ao acidente com o helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), numa zona montanhosa do concelho de Valongo, distrito do Porto.

Numa nota hoje divulgada, Eduardo Cabrita anunciou ter determinado à ANPC "a abertura de um inquérito técnico urgente ao funcionamento dos mecanismos de reporte da ocorrência e de lançamento de alertas em relação ao acidente que envolveu o helicóptero do INEM e que vitimou quatro pessoas".

A queda do helicóptero ao final da tarde de sábado causou a morte aos quatro ocupantes.

A bordo do aparelho, seguiam dois pilotos e uma equipa médica, composta por um médico e uma enfermeira.

A aeronave sinistrada é uma "Agusta A109S", operada pela empresa Babcock, e regressava à sua base, em Macedo de Cavaleiros, Bragança, após ter realizado uma missão de emergência médica de transporte de uma doente grave para o Hospital de Santo António, no Porto.

Este é o acidente aéreo mais grave ocorrido este ano em Portugal, elevando para seis o número de vítimas mortais em acidentes com aeronaves desde janeiro.

 

 

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