A menina de dois anos e meio encontrada morta, pelas 8h30 desta terça-feira, dentro da bagageira do veículo do pai, estacionado em Corroios, morreu asfixiada, avança a TVI24.
A mesma fonte adianta que o corpo da menina, que foi raptada pelo próprio pai de casa dos avós, na manhã de segunda-feira, depois deste, alegadamente, ter esfaqueado a sogra até à morte, não apresentava sinais de violência.
Já o corpo do homem foi encontrado pelas 11h00, a cerca de 200 quilómetros de distância, em Castanheira de Pera, distrito de Leiria, com um ferimento de arma de fogo.
O Notícias ao Minuto está a tentar confirmar estas informações com as autoridades.
O caso remonta à manhã de segunda-feira, dia 4 de fevereiro. O alegado duplo homicida ter-se-á dirigido a casa dos sogros, no Seixal, onde a ex-mulher também estaria a viver com a filha de ambos. Nessa altura, testemunhas chamaram as autoridades por suspeitas de um caso de violência doméstica. Quando a PSP chegou ao local, a mulher, com cerca de 60 anos, já estava morta e o genro em fuga com a menina.
O desfecho da história, que já era trágica, ganhou contornos ainda mais chocantes na manhã desta terça-feira. O INEM recebeu uma chamada, supostamente do homicida, com a localização do corpo da menina. Pouco depois, as autoridades acabavam por encontrar a criança, já sem vida, no porta-bagagens do veículo do homem, abandonado junto ao McDonald's de Corroios.
Além de ter revelado onde tinha deixado o corpo da filha. O suspeito disse que iria cometer suicídio. E fê-lo. Foi encontrado, duas horas mais tarde, junto à casa dos pais, em Castanheira de Pera. Sabe-se agora que já tinha pelo menos um processo por violência doméstica.
Na segunda-feira, dia em que terá cometido o primeiro crime, o suspeito e a ex-mulher tinham marcada uma sessão destinada a regular as responsabilidades parentais sobre a criança. O ex-casal não se entendia sobre o tempo que a menina devia passar com cada um dos progenitores.
A Polícia Judiciária continua a investigar o caso. Já o corpo da menina seguiu para o Instituto de Medicina Legal para ser autopsiado.