Médico condenado a prisão por violação continua a exercer
Tribunal açoriano condenou-o a cinco anos e seis meses de prisão efetiva, mas não o proibiu de exercer. Continua a ser médico, mas agora em Lisboa.
© Global Imagens
País Justiça
O médico cubano Aliesky Aguilera, condenado a cinco anos e meio de pena de prisão efetiva pelo abuso sexual de cinco pacientes, nas urgências do Hospital do Divino Espírito Santo, na cidade de Ponta Delgada, na ilha açoriana de São Miguel, continua a exercer a profissão.
De acordo com a SIC Notícias, apesar do Tribunal de Ponta Delgada ter condenado o médico, de 36 anos, a pena de prisão efetiva pelos cinco crimes, não o proibiu de exercer medicina e remeteu para a Ordem dos Médicos essa decisão.
Aliesky Aguilera continua assim a exercer funções, mas agora em Portugal continental, ao que tudo indica, na cidade de Lisboa.
Tudo isto é possível porque o médico recorreu da sentença para o Tribunal da Relação de Lisboa, que ainda não transitou em julgado, ou seja, ainda não foi emitido o mandado de detenção de Aguilera.
À SIC Notícias a Ordem dos Médicos explicou que logo a seguir à condenação enviou uma carta ao Presidente do Conselho Disciplinar do Sul a quem cabe analisar o processo. Contudo, não acrescentaram mais informações sobre a suspensão, ou não, das funções do médico.
Tanto nos Açores como no Centro de Saúde de Foros de Salvaterra de Magos, onde trabalhou antes de ir para o arquipélago, Aliesky Aguilera trabalhou ao abrigo de um protocolo assinado pelos governos de Portugal e Cuba.
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