O relatório da World Protection e da Fundação Change For Animals incluiu o Zoomarine, no Algarve, na lista de zoos em todo o mundo que exploram animais para entretenimento.
Estas organizações, defensoras dos direitos dos animais, visitaram 12 zoos e parques aquáticos em 10 países e pedem que se evite visitá-los.
No terreno, a World Protection e da Fundação Change For Animals viram com os próprios olhos "performances e atividades humilhantes e cruéis" que, sabe-se, “causam grande sofrimento físico e mental” aos animais
Nomeadamente, no caso do Zoomarine e outros parques em Singapura, Austrália e EUA, acrobacias com golfinhos e outras atividades que incluem nadar com estes animais.
Elefantes, tigres, leões e primatas são os outros animais referenciados como explorados nos locais visitados pelas organizações, seja em “espetáculos teatrais”, seja usados como “meros adereços fotográficos”.
Além do Zoomarine (o único parque português da lista ‘negra’), o relatório aponta o dedo aos seguintes: Zoo D’Amneville e ao Puy du Fou, ambos em França; no Canadá, ao Jungle Cat World e ao African Lion Safari; nos EUA, ao San António e ao Sea World; na África do Sul, ao Canfgo Wildfire Ranch e ao Mystic Monkeys & Feather Wildlife Park.
O Sea World, na Austrália, o Avilon Zoo, nas Filipinas, o Ichicara Elephante Kingdom, no Japão, e o Dolphin Island (Resort World Sentosa), em Singapura estão igualmente incluídos na lista dos locais a não visitar, segundo estas organizações.