Legislativas: Não pode ir às urnas a 6 de outubro? Peça o voto antecipado

Os eleitores que não puderem ir às urnas a 6 de outubro podem a partir de hoje (dia 22), e até à próxima quinta-feira (dia 26), pedir o voto antecipado em mobilidade nas legislativas. Ao fazê-lo, exercem o seu direito de voto uma semana antes, ou seja, no próximo domingo dia 29 de setembro.

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Ana Lemos com Lusa
22/09/2019 07:00 ‧ 22/09/2019 por Ana Lemos com Lusa

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Eleições

As legislativas para eleger os 230 deputados à Assembleia da República estão marcadas para 6 de outubro. Concorrem a esta eleição, a 16.ª em democracia, um número recorde de forças políticas - 20 partidos e uma coligação.

A partir de hoje, dia 22, e até à próxima quinta-feira, dia 26, os eleitores residentes em território nacional podem manifestar a vontade de votar antes através desta plataforma ou pedir por via postal, enviada à Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, Praça do Comércio, Ala Oriental, 1149-015 Lisboa.

Mais informações aqui

A possibilidade de voto antecipado foi aberta com a mais recente alteração à lei que permite essa possibilidade uma semana antes da data de uma eleição.

Se, por exemplo, um eleitor de Viana do Castelo não puder votar em 6 de outubro - e não precisa de dar justificação - pode pedir para votar na semana anterior e escolher onde pretende fazê-lo, no seu círculo eleitoral ou em qualquer outro à sua escolha. O boletim de voto corresponderá ao do seu círculo.

Notícias ao MinutoBoletim voto antecipado© Portal Eleitor

E se estiver inscrito e não for votar no próximo domingo (dia 26), pode fazê-lo normalmente no dia das eleições, a 6 de outubro.

A estreia do voto antecipado foi há quatro meses

A primeira vez que este mecanismo foi usado, nas eleições europeias de 26 de maio, mais e 19.500 pessoas inscreveram-se para votar antecipadamente e 85% exerceram o seu direito de voto, segundo afirmou à Lusa a secretário da Estado adjunta e da Administração Interna, Isabel Oneto.

Nas europeias, em especial em Lisboa e no Porto, formaram-se filas, com tempos de espera, por vezes, de 40 minutos, o que originou protestos dos eleitores e depois críticas de vários partidos.

Na semana passada, o Governo, através de Isabel Oneto, anunciou que para tentar evitar problemas idênticos das europeias as mesas de voto vão funcionar em locais maiores: a Reitoria da Universidade de Lisboa e o pavilhão do Centro Cultural e Desportivo dos Trabalhadores da Câmara Municipal do Porto.

Além do mais, para evitar a formação de filas, cada mesa terá 500 eleitores em vez dos habituais 1.500.

No caso dos doentes internados e presos, o pedido para votação antecipada deve ser feito ao presidente da câmara, tendo o prazo terminado no passado dia 16. Entre segunda-feira e quinta-feira, o presidente da câmara municipal desloca-se ao estabelecimento hospitalar/prisional e recolhe o voto.

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