Violência Doméstica: Atendimento a vítimas aumentou para o dobro

O acompanhamento de vítimas de violência doméstica pelo Gabinete de Informação e Atendimento à Vítima (GIAV) na Área Metropolitana de Lisboa (AML) já aumentou este ano para o dobro em relação a 2023, foi hoje anunciado.

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Lusa
25/11/2024 11:46 ‧ há 1 hora por Lusa

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AM Lisboa

No âmbito do Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, o GIAV revelou que este ano já realizou mais de 600 intervenções, quando no ano passado registou mais de 300, o que significa "um aumento significativo no acompanhamento de vítimas de violência doméstica em relação ao período homólogo".

 

Segundo o GIAV, desde janeiro foram realizados 603 acompanhamentos em sede de Declarações para Memória Futura, que inclui uma entrevista preparatória, a redação de um relatório, acompanhamento da vítima a tribunal e uma sessão subsequente.

Realizou também 22 intervenções em crise, 12 atendimentos presenciais, 16 encaminhamentos, 24 acompanhamentos a julgamento, 32 acompanhamentos a inquirição presidida por magistrado e 84 atendimentos telefónicos, além de duas ações formativas a magistrados e funcionários judiciais.

O Gabinete, que assinala este mês 13 anos de atividade, realizou nestes anos pelo menos 3.925 intervenções em processos-crime, incluindo 2.917 acompanhamentos na diligência judicial de Declarações para Memória Futura, 347 avaliações de risco de violência doméstica e 167 atendimentos a vítimas, entre outras atividades.

O GIAV foi criado há 13 anos através de uma parceria entre a Egas Moniz School of Health & Science e o Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa, em articulação com o Ministério Público.

Atua no contexto de crimes de violência doméstica, maus-tratos a crianças, jovens e idosos, abuso sexual de crianças e jovens, e outros crimes sexuais, realizando o acompanhamento de vítimas em diligências judiciais (incluindo audiências de julgamento), intervenções em crise, encaminhamento para instituições competentes, formação e investigação, consultoria científica e divulgação institucional.

Leia Também: É preciso "fazer mais" para travar violência contra as mulheres

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