Renato Grilo, filho do triatleta assassinado no ano passado em Vila Franca de Xira, foi ouvido, esta terça-feira, em tribunal.
Ao fim de três horas de inquirição, o advogado do menor disse à SIC que “relativamente aos factos, há uma questão que ele [Renato] levantou” no que ao dia do homicídio diz respeito.
“Ele referiu que no dia 16, quando ficou em casa sozinho enquanto a mãe foi participar a ocorrência à GNR, ouviu passos e uma porta a bater”, contou o advogado António Jorge Rebelo.
Ainda segundo o advogado, a inquirição “rodou à volta desta questão”, pois era algo que o “tribunal pretendeu esclarecer”.
Esta versão dos factos de Renato Grilo deita, assim, por terra a versão contada em tribunal por Rosa Grilo, a principal suspeita do crime. Segundo a mulher de Luís Grilo, o marido havia sido assassinado por angolanos – numa ligação a um negócio de diamantes – e o filho havia estado em casa com um desses alegados homicidas. Algo que o jovem desmentiu.
A terceira sessão do julgamento vai continuar depois da hora do almoço com a inquirição das restantes 90 testemunhas.