"Ao contrário do que vem sido noticiado, a maternidade do Hospital Amato Lusitano manterá o seu normal funcionamento", garante, em comunicado, o presidente do Conselho de Administração da ULSCB, Vieira Pires.
Esta garantia surge após o Sindicato dos Médicos da Zona Centro ter denunciado que o Serviço de Ginecologia/Obstetrícia estava "em situação de rutura e em risco de encerramento iminente da maternidade".
"Existem situações de médicos a realizar 266 horas de urgência de Ginecologia/Obstetrícia por mês e situações de urgência de 72 horas consecutivas. Inclusive, um médico com 68 anos e outro com 55 anos, na tentativa de sanarem o insanável, abdicaram do seu direito de dispensa de trabalho de urgência", lê-se na nota.
A ULSCB explica que o Conselho de Administração tem desenvolvido todas as diligências ao seu alcance, com vista a aumentar a dotação de recursos humanos, tantos médicos como enfermeiros.
"A última admissão de um médico especialista em Ginecologia/Obstetrícia ocorreu em 2014, apesar das diversas vagas disponibilizadas em sede de concurso e das inúmeras diligências efetuadas", sublinha.
Adianta ainda que, ao longo dos últimos anos, desenvolveu todos os esforços no sentido de aumentar o número de prestadores externos e adianta que estes, em colaboração com os médicos do quadro, asseguram o adequado funcionamento do Serviço de Urgência e Bloco de Partos.
"Confirma-se ainda da admissão, a breve trecho, de um novo especialista, mantendo-se a atitude de captação de mais recursos", sustenta.
Por último, garante que o Serviço de Ginecologia/Obstetrícia do Hospital Amato Lusitano "presta um serviço de elevada qualidade, elogiado por todas as suas utentes e famílias que a ele recorrem".