“José Mário Branco participou solidariamente em muitas das ações e iniciativas promovidas pela CGTP-IN”, lembra a central sindical, numa nota de pesar enviada às redações ao início da tarde desta terça-feira, dia em que o músico morreu. Tinha 77 anos.
Nessas ações e iniciativas em que participou, a CGTP destaca, de entre elas, “o LP com que esta confederação assinalou, em 1986, o centenário do primeiro de Maio. Para ele, [José Mário Branco] compôs e musicou Remendos e Côdeas”.
Mais, lê-se na nota. “Com a sua arte, José Mário Branco deu voz ao sofrimento, à injustiça e à exploração dos trabalhadores”, sublinha a central sindical que recebeu “com profundo pesar” a notícia “do falecimento de uma das figuras maiores da nossa cultura”.
“Além da mordaz e incisiva música das suas palavras, foi ativa, corajosa e empenhada a sua intervenção cívica em prol da causa dos trabalhadores”, conclui a CGTP, deixando um agradecimento e um promessa a José Mário Branco:
“Obrigado, José Mário Branco. A luta continua!”