Alcochete. Bruno de Carvalho "quis saber quem estava com ele"

Afirmação é de Ricardo Gonçalves, diretor de segurança e operações do Sporting quando ocorreu o ataque.

Notícia

© Global Imagens

Notícias Ao Minuto
02/12/2019 12:25 ‧ 02/12/2019 por Notícias Ao Minuto

País

Alcochete

Bruno de Carvalho “quis saber quem estava com ele, acontecesse o que acontecesse” na véspera do ataque à Academia do Sporting, revelou, esta segunda-feira em tribunal, Ricardo Gonçalves, diretor de segurança e operações do clube quando tudo aconteceu, avança a TVI24.

Em Monsanto, Ricardo Gonçalves referiu ainda que tinha conhecimento de que alguns membros da Juventude Leonina iam à Academia. O então diretor revelou também que reconheceu muitos dos adeptos que entraram naquele dia em Alcochete e que, alguns destes, tinham "cargos importantes" na claque.

Outro dos temas abordados relacionou-se com imagens das câmaras de videovigilância. "As imagens estiveram sempre a gravar, o que aconteceu é que, quando fomos ver com a GNR, as imagens estavam em branco. Liguei a um técnico, que me disse que tinha havido uma quebra na comunicação às 17h18 e perguntei-lhe se era possível desligar remotamente. Disseram que sim", cita o canal.

O responsável deu ainda conta de que testemunhou agressões a Acuña e a Battaglia com socos e empurrões, bem como a Jorge Jesus. "'Vou matar-te, não saem daqui vivos', disseram [os agressores]. Jesus levou soco na fuga, não consegui identificar de quem", relatou Ricardo Gonçalves em tribunal, citado pelo jornal O Jogo.

De lembrar que o julgamento do processo do ataque à academia de futebol do Sporting começou no passado dia 18 no Tribunal de Monsanto, em Lisboa, com 44 arguidos, entre os quais o ex-presidente Bruno de Carvalho.

Bruno de Carvalho, Mustafá e Bruno Jacinto, ex-oficial de ligação aos adeptos, estão acusados, como autores morais, de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.

Os três arguidos respondem ainda por um crime de detenção de arma proibida agravado e Mustafá também por um crime de tráfico de estupefacientes.

[Notícia atualizada às 13h02]

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas