Em comunicado, a GNR esclarece que as detenções ocorreram na terça e na quarta-feira e que os crimes terão sido praticados nos concelhos da Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Maia e Vila Nova de Gaia.
A GNR refere que na terça-feira, e na sequência de uma investigação, os militares apuraram que o suspeito da Póvoa de Varzim, de 26 anos, durante a sua relação de ano e meio com a sua ex-companheira, de 27 anos, maltratava-a física, sexual e psicologicamente.
"Houve ainda uma escalada de violência nos últimos meses, bem como ameaças ao filho menor de ambos e demais familiares. O suspeito foi detido mediante mandado de detenção fora de flagrante delito", acrescenta.
No caso de Vila do Conde, o suspeito, de 61 anos, com queixas mesmo tipo de crime, foi detido, também na terça-feira, mediante mandado de detenção, por "maltratar física e psicologicamente a vítima, sua mulher, de 58 anos. Sob o consumo de bebidas alcoólicas, ainda ameaçava de morte a vítima".
Na situação da Maia, também no mesmo dia, os militares apuraram que o suspeito, de 61 anos, condenado a dois anos de prisão efetiva por furto, durante 15 anos maltratou física e psicologicamente a vítima, sua mulher, de 53 anos.
"Sob a influência de bebidas alcoólicas, o suspeito foi detido por intensificar a violência para com a vítima, o que levou esta a viver num clima de medo constante", explica a GNR.
Na quarta-feira, em Vila Nova de Gaia, os militares apuraram que o suspeito, de 44 anos, com várias queixas pelo crime de violência doméstica, viveu durante 15 anos com a vítima, sua ex-companheira, também de 44 anos.
Nas diligências efetuadas, os militares apuraram que "a vítima sofria várias injúrias e ameaças de morte constantes, por não aceitar a separação, motivos que levaram à sua detenção, mediante mandado de detenção".
Os três primeiros detidos foram presentes na terça-feira a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal de Matosinhos.
Ao suspeito da Póvoa foram-lhe aplicadas as medidas de coação de afastamento e proibição de contactos com a vítima por qualquer meio, não se podendo aproximar num raio de 300 metros, controlado por pulseira eletrónica, e ainda a frequência de programa para agressores em contexto de violência doméstica.
Já o detido em Vila do Conde ficou com termo de identidade e residência e obrigado a tratamento de desintoxicação de substâncias aditivas, bem como a frequentar um programa para agressores de violência doméstica.
O suspeito da Maia saiu do interrogatório com termo de identidade e residência.
O detido em Gaia também já foi presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, onde lhe foi aplicada a medida de coação de afastamento e proibição de contactos com a vítima por qualquer meio, não se podendo aproximar da mesma, controlado por pulseira eletrónica.