Bombeiros continuam a abastecer água a Arganil, Lousã e Tábua

Os bombeiros continuam a abastecer de água, com recuso a autotanques, as populações dos concelhos de Arganil, da Lousã e de Tábua, no interior norte do distrito de Coimbra.

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Lusa
22/12/2019 17:39 ‧ 22/12/2019 por Lusa

País

Mau tempo

 

Nos municípios da Lousã e de Tábua registam-se problemas no sistema de abastecimento público de água nalgumas povoações desde sexta-feira, continuando o abastecimento a ser assegurados polos bombeiros locais, disse hoje aos jornalistas Carlos Luís Tavares, Comandante Operacional Distrital de Coimbra (CODIS).

Em Arganil, as áreas mais afetadas são a vila, Secarias e Sarzedas, na sequência de "problemas na captação de água" para um dos dois reservatórios que distribuem água para aquelas localidades, estando os voluntários da corporação Argus (de Arganil) a assegurar o fornecimento de água para o depósito.

Os trabalhos de reparação do sistema "estão a correr bem", disse hoje à agência Lusa, fonte dos bombeiros Argus, admitindo que a situação, que ocorre desde a manhã de sábado, possa ser ultrapassada "nas próximas horas".

Na Lousã, um dos concelhos mais afetados, desde sexta-feira, pelas depressões Elsa e Fabien no respetivo sistema de abastecimento de água, está a ser atingida "uma parte significativa" do seu território, de acordo com uma nota da Câmara Municipal, enviada no sábado à agência Lusa.

"Diversas equipas" do município e de "prestadores de serviços" estão a trabalhar no sentido de "procurar repor a normalidade com a maior brevidade possível".

Está "em curso uma musculada" ação de transporte de água com recurso a veículos dos bombeiros de grande capacidade (de várias corporações de bombeiros do distrito)", mas "atendendo aos estragos verificados, esta ação não tem sido suficiente para resolver todas as necessidades", reconhece a Câmara.

Na Mealhada, no sul do distrito de Aveiro, a Câmara Municipal da cidade desativou hoje, ao final da manhã, o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil, após ter decretado o alerta vermelho para o concelho, na tarde de quinta-feira, disse à agência Lusa fonte do município.

Numa nota enviada à agência Lusa, nesse dia, a autarquia explicava a decisão com as "condições meteorológicas adversas", que então já tinham provocado "estragos/prejuízos em diversas locais e às previsões de agravamento do estado do tempo", nomeadamente "a possibilidade de ocorrência de rajadas de vento muito fortes e chuvas muito intensas".

O acesso e circulação nas estradas da Mata Nacional do Buçaco, igualmente no concelho da Mealhada, interditados desde a noite de quinta-feira, foram reabertas hoje, embora os responsáveis apelem aos visitantes para evitarem utilizar as vias pedonais do interior da floresta, acrescentou a mesma fonte, sublinhando que se trata apenas de uma medida preventiva.

Das três entradas na Mata, apenas está a funcionar, hoje, a Porta da Rainha (acesso nascente), destacou a mesma fonte.

O IP 3 (itinerário principal que liga Coimbra a Viseu), cortado ao trânsito entre Espinheira e Oliveirinha, no concelho de Penacova, nos dois sentidos, desde o início de sábado, deverá ser reaberto à circulação na segunda-feira, admitiu hoje aos jornalistas o CODIS de Coimbra, Carlos Luís Tavares.

Aquele lanço do IP3 está interrompido desde as 05h00 de sábado, devido a "uma grande derrocada" na zona de Espinheira, de acordo com fontes do Comando Territorial da GNR de Coimbra e do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra.

Os trabalhos para a remoção da derrocada continuam a decorrer, estando o trânsito a efetuar-se por estradas alternativas, indicadas no local pelas patrulhas de trânsito da GNR.

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