Professores exigem substituição do Ministro da Educação

Os professores anunciaram também a possibilidade de marcarem uma grande manifestação nacional no 3.º período.

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Mafalda Tello Silva
12/02/2020 18:24 ‧ 12/02/2020 por Mafalda Tello Silva

País

Fenprof

Mais de 400 professores e educadores, em representação de escolas de todo o país, reuniram esta quarta-feira, em Lisboa, no Plenário Nacional de Professores e Educadores. 

Em comunicado, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) anunciou que os professores "exigem o fim da paralisia negocial e defendem substituição do Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues. 

"Após a análise do Orçamento aprovado para a Educação em 2020 e da postura assumida pelo Ministro da Educação na reunião com as organizações sindicais, no passado dia 22 de janeiro, os docentes decidiram que chegou a hora de 'instar junto do primeiro-ministro a substituição do atual ministro da Educação por quem seja conhecedor dos problemas do setor'", esclarece a força sindical. 

Os docentes sustentam que querem um governante que "tenha propostas" para resolver os problemas expostos por esta classe profissional, que "respeite os seus direitos e condições de trabalho" e que "tenha a atitude democrática de manter abertas linhas de diálogo e negociação que vão para além das suas próprias opiniões e agenda".

Um novo ministro deverá ainda olhar para as "organizações sindicais como parceiros dotados de autonomia e não como entidades que, para serem tidas em conta, deverão alinhar pela sua vontade e sujeitar-se, sem condições nem protestos, às suas intenções”.

Foi ainda acordado no plenário a disponibilidade para a realização de uma grande manifestação nacional no 3.º período.

Na mesma nota, a Fenprof reafirma que pretende "forçar a negociação das principais reivindicações dos professores" através da normalização da carreira docente - com a recuperação dos 6 anos, 6 meses e 23 dias de tempo de serviço cumprido - da progressão dos professores retidos nos 4º e 6º escalões, o rejuvenescimento da profissão - com a efetivação do direito de acesso à pré-reforma e a aprovação de um regime específico de aposentação dos docentes - da regularização dos horários de trabalho e de concursos de professores justos.

 

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