Rosa Grilo. Leitura de sentença adiada para 3 de março

A leitura da sentença de Rosa Grilo - marcada para esta terça-feira - foi novamente adiada. Leitura de acórdão está marcado para dia 3 de março.

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© Facebook / Rosa Grilo

Silvia Abreu com Ana Lemos
18/02/2020 17:11 ‧ 18/02/2020 por Silvia Abreu com Ana Lemos

País

Rosa Grilo

 Esta terça-feira, 18 de fevereiro, foram ouvidas novas testemunhas no Tribunal de Loures, no caso da morte do tritatleta Luís Grilo. No final da sessão, a leitura do acórdão foi adiada para dia 3 de março, depois de a defesa de Rosa Grilo ter pedido uma nova perícia. 

Pedido surge depois de um ex-PJ, contratado pela defesa, ter encontrado, na passada sexta-feira, um novo projétil, na banheira de uma casa de banho da residência onde o casal vivia.

"Pedimos a junção do vestígio que foi encontrado. Com base numa avaliação, foi pedido uma nova diligência ou seja uma nova perícia. Infelizmente esta perícia teve de ser pedida porque o resultado da anterior induziu em erro.

 A PJ foi induzida em erro por causa dessa perícia e essa perícia agora vai ter de ser feita outra vez, se assim o tribunal entender", explica o ex-PJ João de Sousa, à saída do tribunal.

Ex-PJ encontra novo vestígio

Depois de encontrado o novo projétil, a A GNR foi chamada à residência na localidade de Cachoeiras, Vila Franca de Xira, após a descoberta, tendo agora em sua posse o projétil. Acontece que, em declarações à SIC Notícias, o consultor forense que hoje esteve na casa de Rosa e Luís Grilo esclarece que o que encontrou foi um “vestígio”.

“Quando estava a ver a casa detetei uma situação numa das divisões – que não vou dizer o que é, não vou especificar – [trata-se de um] vestígio - que tem de ser confirmado por quem de direito. Assim que detetei a situação, chamámos a polícia local”, relata João de Sousa, o antigo funcionário da Polícia Judiciária que atualmente se apresenta como “consultor privado” que “dá formação forense”.

O ex-PJ, que foi condenado a cinco anos e meio de prisão por corrupção passiva e violação do segredo de funcionário, tendo cumprido quatro anos e oito meses de prisão e saído em liberdade em dezembro de 2018, disse ainda à SIC que trabalha há “ano e meio” com a advogada de Rosa, Tânia Reis.

Saliente-se que esta descoberta surge depois de, nas perícias feitas inicialmente, a Polícia Judiciária não ter encontrado nenhum projétil e vai ao encontro da defesa de Rosa Grilo, que alega que foram disparados dois tiros por alegados angolanos. Versão diferente tem o Ministério Público que alega que Luís Grilo foi morto com um único projétil, no quarto.

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