Rosa Grilo condenada a 25 anos de prisão. António Joaquim é absolvido

Os dois acusados da coautoria do homicídio do triatleta Luís Grilo conheceram, durante a tarde desta terça-feira, a decisão do coletivo de juízes no Tribunal de Loures.

Notícia

© Global Imagens

Notícias Ao Minuto
03/03/2020 18:10 ‧ 03/03/2020 por Notícias Ao Minuto

País

Justiça

Os dois acusados da coautoria do homicídio do triatleta Luís Grilo - a mulher da vítima, Rosa Grilo, em prisão preventiva, e o seu suposto amante, António Joaquim, em liberdade, conheceram, durante a tarde de hoje, o acórdão no Tribunal de Loures.

Rosa Grilo foi condenada à pena máxima de 25 anos de prisão efetiva - 24 anos de prisão pelo homicídio qualificado na forma consumada do marido, um ano e 10 meses de prisão por profanação do cadáver e a 18 meses de prisão por detenção de arma proibida.

António Joaquim foi absolvido do crime de homicídio, de profanação de cadáver, tendo sido apenas condenado a dois anos de pena suspensa por posse de arma proibida

A viúva foi ainda condenada a pagar uma indemnização de 45 mil euros ao próprio filho menor, de 14 anos, fruto da sua relação com Luís Grilo.

De acordo com o acórdão, o coletivo de três juízes e quatro cidadãos deu como provado que Rosa Grilo matou o marido e que agiu sozinha, descartando qualquer responsabilidade de António Joaquim no assassinato de Luís Grilo. 

Rosa Grilo e António Joaquim foram acusados do homicídio de Luís Grilo em julho de 2018, que ocorreu na casa do triatleta e da mulher, nas Cachoeiras, no concelho de Vila Franca de Xira, distrito de Lisboa.

Inicialmente, na acusação, o Ministério Público (MP) atribuiu a António Joaquim a autoria do disparo, na presença de Rosa Grilo, no momento em que o triatleta dormia.

O crime terá sido cometido para poderem assumir a relação amorosa e beneficiarem dos bens da vítima - 500.000 euros em indemnizações de vários seguros e outros montantes depositados em contas bancárias tituladas por Luís Grilo, além da habitação.

Desde setembro de 2018 que Rosa Grilo se encontra em prisão preventiva, enquanto António Joaquim, que foi sujeito a igual medida de coação, saiu em liberdade em 6 de dezembro do ano passado, após o coletivo de juízes ter aceitado um requerimento apresentado pela defesa a pedir a revogação da medida de coação mais gravosa.

É de recordar que nas alegações finais, realizadas em 26 de novembro de 2019, o procurador do MP Raul Farias pediu a condenação dos arguidos a penas de prisão superiores a 20 anos, enquanto as defesas apontaram falhas à investigação da Polícia Judiciária e pediram a absolvição.

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas