"Os cidadãos portugueses que se encontram de visita, bem como aqueles que têm viagens programadas num futuro próximo, considerem a possibilidade de anteciparem a sua partida", indicou, em comunicado publicado na página oficial da embaixada na rede social Facebook.
A recomendação foi feita quando se está a assistir "à imposição de medidas restritivas à circulação de pessoas em muito países, incluindo aqueles utilizados normalmente em itinerário aéreo para Portugal" e porque estas "decisões são, muitas vezes, precedidas de um curto aviso prévio".
A embaixada lembrou que não há qualquer caso de infeção em Timor-Leste e salientou estar a "acompanhar atentamente a evolução da situação da Covid-19 no país", ao mesmo tempo que reconheceu "os esforços em curso, por parte das competentes autoridades timorenses, no sentido de preparação de infraestruturas de saúde para fazer face a um eventual surto de Covid-19 no país".
E, tendo em conta a presente situação, "recorda as recomendações do Ministério da Saúde, da Organização Mundial de Saúde e da Direção Geral de Saúde sobre a matéria".
A publicação surgiu na sequência da decisão do Governo aprovar pedir ao Presidente que declare o estado de emergência no país.
Em comunicado, o executivo indicou terem sido debatidas várias medidas a serem aprovadas "após a declaração do estado de emergência".
O ministro da Reforma Legislativa e Assuntos Parlamentares timorense, Fidelis Magalhães, disse à Lusa que o Governo debateu "o fecho da fronteira de Timor-Leste e intensificar o controlo da fronteira terrestre com a Indonésia e o controlo da fronteira marítima com os países vizinhos".
"Uma das preocupações é assegurar, ter base legal, para efetuar quarentena obrigatória. Sem ter estado de emergência o Governo não vai ter os poderes necessários como para implementar as medidas de emergência necessárias", afirmou.
O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 6.500 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ronda as 170 mil pessoas, com casos registados em pelo menos 148 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 245 casos confirmados. Do total de infetados, mais de 77 mil recuperaram.