Alojamento trabalha em plano para ceder casas a profissionais de saúde

A Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP) e o Grupo Alojamento Local Esclarecimentos estão a trabalhar com entidades oficiais num plano de cedência de alojamentos a profissionais de saúde, segundo um comunicado de imprensa hoje divulgado.

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Lusa
16/03/2020 21:16 ‧ 16/03/2020 por Lusa

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Covid-19

 

De acordo com a informação, o plano de cedência visa "garantir uma gestão responsável, eficaz e segura de todo este processo" e incluirá as condições dos serviços de limpeza e tratamento de roupa profissional, seguindo as recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Para elaborar esse plano estão a ser feitos contactos com a DGS, Turismo de Portugal e ordens profissionais, entre outras entidades, para "formalização de protocolos e parcerias que assegurem o respeito por todas as orientações de prevenção e controlo de infeção", refere o comunicado.

Citada em comunicado, a fundadora do Grupo Alojamento Local Esclarecimentos, que dinamizou este movimento de solidariedade, disse que o grupo está "francamente orgulhoso por esta incrível manifestação de solidariedade do setor", mas sugeriu que os donos de alojamento local aguardem pela validação do programa pelas entidades antes de disponibilizarem os alojamentos.

"Nesta altura, teremos condições de abrir o projeto a todos os titulares, grupos ou entidades que queiram colaborar e ajudar a promover a iniciativa", afirmou Carla Costa Reis.

Já o presidente da ALEP, Eduardo Miranda, considerou que, apesar do "momento muito difícil que o setor está a passar", esta disponibilidade demonstra que o alojamento local "está disponível para apoiar a sua comunidade", o que tem de ser feito "com o rigor que a situação exige".

A estruturação do projeto, que está em curso, passa por protocolos com entidades oficiais, um parceiro tecnológico e empresas profissionais de limpeza, refere ainda o comunicado.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

Portugal registou hoje a primeira morte, anunciou a ministra da Saúde, Marta Temido.

Trata-se de um homem de 80 anos, com "várias patologias associadas" que estava internado há vários dias no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, disse a ministra, que transmitiu as condolências à família e amigos.

Há 331 pessoas infetadas até hoje, segundo o boletim diário da DGS.

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