Embaixada portuguesa em Díli suspende atos de registo civil e vistos

A Embaixada de Portugal em Díli anunciou hoje a suspensão de todos os atos de registo civil, notariado e vistos, para reforçar o atendimento a cidadãos portugueses devido à pandemia de Covid-19.

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Lusa
18/03/2020 06:00 ‧ 18/03/2020 por Lusa

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Covid-19

 

"Atendendo à atual situação, os recursos da Embaixada estão alocados em exclusivo ao atendimento a cidadãos portugueses pelo que se encontram suspensos todos os atos de registo civil, notariado e vistos", indicou, numa curta mensagem divulgada na rede social Facebook.

Os pedidos de informação à Embaixada relativamente aos impactos da Covid-19 aumentaram significativamente, depois do anúncio do primeiro-ministro, António Costa, de que Portugal irá suspender as ligações aéreas de fora e para fora da União Europeia a partir das 00:00 de quinta-feira (09:00 em Díli) por um período de 30 dias.

"A partir das 24:00 de amanhã [quarta-feira] estarão suspensos todos os voos internacionais para fora do espaço da União Europeia e de fora do espaço da União Europeia com destino a qualquer aeroporto nacional", anunciou António Costa, em conferência de imprensa na Secretaria de Estado dos Assuntos Europeus, em Lisboa, depois de um Conselho Europeu Extraordinário, realizado através de vídeoconferência.

As exceções serão os países extracomunitários onde há "forte presença de comunidades portuguesas", como Canadá, Estados Unidos, Venezuela e África do Sul, e os países de língua oficial portuguesa, acrescentou.

A medida causa dificuldades significativas aos portugueses em Timor-Leste que estavam a planear seguir nos próximos dias e cujas viagens podem ser agora difíceis de concretizar antes da suspensão dos voos.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 189 mil pessoas, das quais mais de 7.800 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 81 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 146 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Os países mais afetados depois da China são a Itália, com 2.503 mortes para 31.506 casos, o Irão, com 988 mortes (16.169 casos), a Espanha, com 491 mortes (11.178 casos) e a França com 148 mortes (6.633 casos).

Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

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