O Ministério do Ambiente e da Ação Climática emitiu esta quinta-feira um comunicado no qual explica que as famílias com pessoas infetadas ou com suspeita de estarem infetadas com Covid-19 devem colocar o saco do lixo devidamente fechado dentro de um segundo saco.
O documento, no qual constam orientações relativas à gestão de resíduos nesta situação de pandemia, recorda que estas recomendações "visam garantir a proteção da saúde pública, dos trabalhadores e prevenir a disseminação da doença", alertando também para a com a necessidade de uma gestão eficaz e eficiente dos resíduos.
Nesse sentido, o Ministério liderado por Matos Fernandes, e seguindo recomendações da Agência Portuguesa do Ambiente e da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, pede que caso alguém tenha na sua habitação uma pessoa infetada ou com suspeita do novo coronavírus, os resíduos "devem ser colocados em sacos de lixo resistentes e descartáveis, com enchimento até 2/3 (dois terços) da sua capacidade".
O comunicado sublinha ainda que os sacos devem depois ser "colocados dentro de um 2.º saco, devidamente fechado", e de seguida colocados no contentor de resíduos indiferenciados.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, foi detetado em dezembro de 2019 e entretanto infetou já mais de 220.000 pessoas em todo o mundo. Dessas, mais de 9.000 morreram e mais de 85.500 recuperaram.
O surto começou na China, que contabiliza 80.894 infetados, 69.614 recuperações e 3.237 mortos.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira. As mortes no país são três, assim como o número de doentes recuperados.
Entre os casos confirmados, 696 estão a recuperar em casa e 89 estão internados, dos quais 20 em Unidades de Cuidados Intensivos. Até quarta-feira havia ainda 6.061 casos suspeitos e 8.091 contactos sob vigilância das autoridades de saúde.
Portugal encontra-se desde as 00:00 de hoje em estado de emergência e assim se manterá até às 23:59 do dia 02 de abril, o que prevê a possibilidade de confinamento obrigatório e compulsivo dos cidadãos em casa, assim como restrições à circulação na via pública.