Madeira apela a jovens e idosos para não utilizarem transportes públicos
A Direção de Economia e Transportes Terrestres da Madeira apelou hoje aos jovens em idade escolar e aos idosos para cumprirem a quarentena decretada pelas autoridades e não utilizarem os transportes públicos sem justificação.
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País Coronavírus
"Os operadores de serviço público de transporte rodoviário de passageiros têm reportado vários casos de idosos e de jovens em idade escolar que continuam a viajar nos autocarros", refere em comunicado.
A Direção de Economia e Transportes Terrestres sublinha que as viagens estão autorizadas apenas para o desempenho de atividades profissionais que exijam deslocações entre o domicílio e o local de trabalho, necessidade de obter cuidados de saúde ou de aquisição de bens alimentares, de produtos farmacêuticos e produtos de primeira necessidade.
Também são permitidas viagens a quem necessitar de adquirir produtos agrícolas ou de executar atividades agrícolas, bem como de prestar assistência a terceiros e ainda para deslocações de urgência a instituições financeiras e seguradoras e estações de correios.
A Direção de Economia e Transportes Terrestres da Madeira sublinha que, face à declaração de estado de emergência, houve uma "redução significativa" de autocarros em circulação, uma vez que os cinco operadores de transporte público rodoviário de passageiros no arquipélago estão obrigados a adotar o horário de sábado aos dias úteis, bem como à redução da lotação a um terço da sua capacidade.
Na Região Autónoma da Madeira foram validados, até quinta-feira, seis casos positivos de infeção pelo novo coronavírus, tratando-se de cinco cidadãos dos Países Baixos e uma madeirense.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, infetou mais de 250 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 10.400 morreram.
Das pessoas infetadas, mais de 89.000 recuperaram da doença.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 1.020, mais 235 do que na quinta-feira.
O número de mortos no país subiu para seis.
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