Associação Académica de Coimbra pede suspensão do pagamento de propinas

A Associação Académica de Coimbra (AAC) pediu hoje ao Governo uma "suspensão imediata das propinas" no ensino superior e um reforço extraordinário das bolsas, face à pandemia da covid-19.

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Lusa
21/03/2020 15:02 ‧ 21/03/2020 por Lusa

País

Covid-19

"A Associação Académica de Coimbra, tendo em conta o caráter excecional que o nosso país atravessa, com graves repercussões económicas para as famílias portuguesas, endereçou hoje um pedido ao ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para a suspensão imediata das propinas no Ensino Superior português enquanto se mantiver este estado de exceção", anunciou a instituição, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.

Para o presidente da AAC, Daniel Azenha, citado na nota, "é de elevada justeza social a suspensão imediata desta taxa paga pelas famílias portuguesas, salvaguardando a manutenção do poder de compra das mesmas para ultrapassar este clima excecional e de incerteza".

"Esta tributação deve ser revista tendo em conta a limitação da atividade das instituições de ensino superior, bem como o carácter económico e social excecional que o nosso país atravessa hoje", acrescentou Daniel Azenha.

Além do pedido de suspensão imediata do pagamento de propinas, a AAC exige também "um reforço monetário extraordinário aos estudantes bolseiros".

Esse reforço "é essencial para que possamos salvaguardar uma tendencial igualdade de acesso aos métodos de ensino e avaliação implementados atualmente bem como assegurar que os nossos colegas mais carenciados mantenham a estabilidade financeira que teriam em condições normais", afirmou o presidente da AAC, Daniel Azenha.

A Direção-Geral da Saúde elevou hoje para 12 o número de mortes em Portugal e para 1.280 os casos confirmados de infeção, mais 260 do que na sexta-feira.

Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira até às 23:59 de 02 de abril.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, infetou mais de 271 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 11.400 morreram.

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