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Passageiros de navio não passam pelas áreas comuns do Aeroporto de Lisboa

Cidadãos estão a ser repatriados para os seus países de origem. Saem diretamente dos autocarros para as aeronaves.

Passageiros de navio não passam pelas áreas comuns do Aeroporto de Lisboa
Notícias ao Minuto

11:20 - 24/03/20 por Natacha Nunes Costa com Lusa

País Coronavírus

Os passageiros do navio de cruzeiro MSC Fantasia, atracado em Lisboa desde domingo, que estão a ser repatriados para os seus países de origem, esta terça-feira, não vão passar pelas áreas comuns do Aeroporto Humberto Delgado. Vão sair diretamente dos autocarros para as aeronaves, informou o comandante da Polícia de Segurança Pública (PSP) Paulo Ferreira, numa conferência de imprensa dada ao final da manhã de hoje.

Ainda segundo o comandante, o primeiro voo de repatriamento, que tem como destino a Alemanha, já partiu de Portugal, com 154 passageiros.

Paulo Ferreira recordou que, ao longo do dia, estão previstos mais três voos. Um às 14h00 com destino ao Brasil, um às 14h10 com destino a Londres e o último às 16h10 com destino à Alemanha. “O voo com destino ao Brasil levará cerca de 463 pessoas”, disse ainda o comandante da PSP, adiantando que este número carece de confirmação.

O comandante esclareceu que a operação segue as medidas de segurança anunciadas pela Autoridade da Saúde. “Desde logo os passageiros vão nos autocarros em número muito mais reduzido, cerca de um terço da sua capacidade.

Recorde-se que se encontravam no navio, que atracou no porto de Lisboa no passado domingo, 1.338 passageiros, maioritariamente da União Europeia, Reino Unido, Brasil e Austrália. 

Destes, 27 cidadãos (20 portugueses e 7 titulares de Autorização de Residência em Portugal) desembarcaram esta segunda-feira. Foram todos submetidos aos testes de despistagem de vírus SARS-CoV-2 e levados até ao seu domicílio, onde ficarão em isolamento profilático.

O passageiro português que testou positivo ficará no seu domicílio em vigilância ativa, com contacto diário pela autoridade de saúde local.

Esta operação, de acordo com a nota do MAI enviada às redações, decorre em articulação com diversas embaixadas dos vários países, envolve a Direção Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, a Polícia de Segurança Pública, a Autoridade Nacional da Aviação Civil, a Direção Geral da Saúde, a Polícia Marítima, a Autoridade Tributária e Aduaneira e a ANA - Aeroportos de Portugal.

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