De acordo com uma nota do MAI, enviada hoje à agência Lusa, o ministro Eduardo Cabrita autorizou a cedência daquelas instalações para a autarquia criar ali "espaços próprios para evitar que os utentes quotidianos dos centros de Saúde contactem" com pessoas infetadas pela Covid-19 ou suspeitos de infeção.
A GNR vai, assim, disponibilizar dois blocos escolares, para "atendimento e armazenamento de material médico, além de uma área de alojamento a utilizar exclusivamente pelos profissionais de saúde" adianta.
Para estacionamento das viaturas dos utentes é reservado o espaço da parada.
Os militares da GNR ficam, entretanto, "impedidos de aceder aos espaços a utilizar pelas equipas médicas e sanitárias, sendo definido um acesso próprio para entrada dos utentes naquela escola da Guarda".
As operações de "limpeza e desinfeção das instalações afetas à Área Dedicada Covid-19, assim como a remoção e transporte do material e resíduos contaminados" ficam a cargo da Administração Regional de Saúde e da Câmara Municipal da Figueira da Foz, conclui.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 572 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 26.500.
Em Portugal, registaram-se 76 mortes, mais 16 do que na véspera (+26,7%), e 4.268 infeções confirmadas, segundo o balanço feito na sexta-feira pela Direção-Geral da Saúde, que identificou 724 novos casos em relação a quinta-feira (+20,4%).
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.
Além disso, o Governo declarou no dia 17 o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.