Cem toneladas de equipamentos de proteção chegam na 3.ª a Portugal
Um carregamento de cem toneladas de equipamento de proteção individual para o Serviço Nacional de Saúde contra a pandemia de covid-19 chega a Portugal na próxima terça-feira, disse hoje a responsável do Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.
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País Covid-19
O carregamento prevê equipamentos como máscaras, respiradores, batas, fatos, toucas, luvas, disse Sandra Cavaca.
Ainda na próxima semana, indicou a responsável em conferência de imprensa, chegarão 200 mil testes para deteção de covid-19.
Já o presidente do Infarmed, Rui Santos Ivo, afirmou que há unidades na indústria portuguesa disponíveis para produzir equipamentos de proteção (máscaras, luvas, fardas, viseiras) e zaragatoas e indicou que no 'site' do Ministério da Saúde sobre covid há indicações para empresas portuguesas que queiram trabalhar nesta área.
O responsável do Infarmed disse ainda que a reserva central inclui medicamentos experimentais para esta doença, apesar de ainda haver evidência limitada, como Hidroxicloroquina (usado na malária) e Lopinavir/Ritonavir (VIH).
Indicou ainda que Portugal estará envolvido em ensaios clínicos em coordenação com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Segundo a Ministra da Saúde, Marta Temido, na sexta-feira de manhã aterraram dois voos em Portugal com equipamentos.
O voo que chegou sexta-feira de manhã, disse, trouxe quatro milhões de máscaras cirúrgicas compradas pelos serviços centrais, dois milhões de máscaras cirúrgicas compradas pelos hospitais e entidades do setor da saúde e fatos de proteção, viseiras e outro material em quantidades mais reduzidas.
Já o voo que aterrou à noite trouxe 1,1 milhões de máscaras fp2 (respiradores), 550 mil máscaras fp2 de uma doação e 1,2 milhões de máscaras cirúrgicas.
A governante disse ainda que a semana passada Portugal comprou e pagou mais de 500 ventiladores.
Além disso, empresas, como EDP e Galp, outras entidades e particulares já manifestaram a intenção de comprar e doar equipamentos, acrescentou.
O avião da Hi Fly que aterrou em Lisboa na sexta-feira à noite com material médico para ajudar Portugal a mitigar a pandemia de covid-19 chegou apenas com 24 das 35 toneladas previstas, faltando os reagentes para testes e os ventiladores.
Fonte da transportadora disse à agência Lusa que o carregamento de reagentes para os testes à doença provocada pelo SARS-CoV-2 e ventiladores ainda não estava pronto para ser enviado e, por isso, a aeronave apenas voltou com 24 das 35 toneladas previstas.
A mesma fonte acrescentou que está agendada uma segunda viagem na próxima quinta-feira, 02 de abril, para ir buscar o material em falta.
A conferência de imprensa de hoje, no Ministério da Saúde, aconteceu após a divulgação dos últimos dados sobre covid-19.
Portugal regista hoje 100 mortes associadas a covid-19, mais 24 do que na sexta-feira, enquanto o número de infetados subiu para 902 para 5.170.
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