ULS da Guarda vai ter quatro locais para receção de doentes
A Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda vai ter, a partir de segunda-feira, quatro locais distintos na sua área geográfica de influência para receção de doentes infetados pela covid-19, foi hoje anunciado.
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País Covid-19
"A partir desta segunda-feira, dia 30 de março de 2020, na área de abrangência da ULS da Guarda, vão estar em funcionamento quatro Áreas Dedicadas Covid (ADC-Comunidade): Guarda, Trancoso, Pinhel e Seia", refere a ULS em comunicado hoje enviado à agência Lusa.
Segundo a nota, "com a abertura destas áreas pretende-se maior celeridade e eficácia na prestação de cuidados de saúde aos doentes infetados com o novo coronavírus".
De acordo com a ULS, a "ADC-Guarda" vai funcionar na Extensão de Saúde da Guarda-Gare e receberá doentes de todo o concelho da Guarda e dos municípios de Sabugal, Manteigas e Celorico da Beira.
A "ADC-Pinhel", vai funcionar junto ao Centro de Saúde de Pinhel e receberá os doentes dos concelhos de Pinhel, Almeida e de Figueira de Castelo Rodrigo.
No Centro de Saúde de Trancoso vai funcionar a denominada "ADC-Trancoso", que abrangerá os doentes dos municípios de Trancoso, Mêda e Vila Nova de Foz Côa.
Por último, a "ADC-Seia", vai funcionar junto ao Hospital Nossa Senhora de Assunção e receberá doentes dos concelhos de Seia, de Gouveia e de Fornos de Algodres.
As consultas Covid nas quatro unidades que vão funcionar a partir de segunda-feira, serão realizadas todos os dias da semana, das 08:00 às 20:00.
A ULS da Guarda (que abrange 13 concelhos do distrito da Guarda, exceto o de Aguiar da Beira, que pertence ao Agrupamento de Centros de Saúde do Dão - Lafões), gere os hospitais da Guarda (Sousa Martins) e de Seia (Nossa Senhora da Assunção), e também 12 centros de saúde e duas unidades de saúde familiar (A Ribeirinha, na cidade da Guarda e a "Mimar Mêda", na cidade de Mêda), abrangendo cerca de 142 mil habitantes.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 640 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 30.000.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, segundo o balanço feito sábado pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 100 mortes, mais 24 do que na véspera (+31,5%), e registaram-se 5.170 casos de infeções confirmadas, mais 902 casos em relação a sexta-feira (+21,1%).
Dos infetados, 418 estão internados, 89 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.
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