Segundo a nota de imprensa, foram detetados seis casos em São Miguel, dois na Terceira, cinco no Pico e dois no Faial.
No caso de São Miguel, a ilha mais populosa, foram diagnosticados dois indivíduos do sexo masculino, de 38 e 47 anos, e quatro indivíduos do sexo feminino, três entre 19 e 33 anos, e uma com 80 anos.
Deste grupo, quatro casos "têm história de viagem recente ao exterior da região".
A Autoridade de Saúde Regional dos Açores refere, em relação aos casos da Terceira, a segunda ilha mais populosa, que se trata de um indivíduo do sexo masculino e um indivíduo do sexo feminino, com 50 e 47 anos, respetivamente, estando "relacionados com o caso detetado n0 sábado" naquela parcela.
Os cinco casos positivos da ilha do Pico são dois indivíduos do sexo masculino, de 42 e 71 anos, e três indivíduos do sexo feminino, com 03, 39 e 64 anos, pertencendo "ao mesmo agregado familiar", sendo que "dois indivíduos estiveram recentemente no estrangeiro".
Na ilha do Faial, os casos correspondem a um indivíduo do sexo masculino, com 43 anos, e um indivíduo do sexo feminino, com 42 anos, sendo que "estão relacionados e ambos têm história de deslocação recente ao exterior da região".
Segundo a Autoridade de Saúde, "todos apresentam situação clínica estável e estão, de momento, no domicílio".
Com mais estes quinze casos, sobe para 42 os casos positivos para infeção pelo covid-19 nos Açores, 13 registados em São Miguel, nove na ilha Terceira, sete em São Jorge, oito no Pico e cinco no Faial.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 119 mortes, mais 19 do que na véspera (+19%), e registaram-se 5.962 casos de infeções confirmadas, mais 792 casos em relação a sábado (+15,3%).
Dos infetados, 486 estão internados, 138 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 667 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 31.000.
Dos casos de infeção, pelo menos 134.700 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.