Segundo José Cunha, os utentes infetados vão ficar em locais distintos, de acordo com a sua autonomia.
Os utentes infetados que não têm autonomia serão acolhidos no salão polivalente do lar, que assim se tornará numa espécie de enfermaria.
Os que têm autonomia permanecerão em isolamento nos seus quartos.
Entretanto, a associação conseguiu hoje resolver, provisoriamente, o problema da escassez de funcionárias, resultante sobretudo do facto de18 delas terem também sido infetadas pela covid-19.
A associação garantiu, através da Segurança Social e de uma associação, a ajuda de três pessoas, que se vão juntar às poucas funcionárias atualmente disponíveis para o serviço.
"Já dá para aguentar por mais uns dias", referiu.
O lar conta, neste momento, com 103 utentes, depois da morte de três, na última semana, com covid-19.
Os funcionários que estão ao serviço vão ficar em duas tendas, montadas no logradouro do asilo.
Portugal regista hoje 140 mortes com covid-19, mais 21 do que na véspera (+17,6%), e 6.408 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 446 em relação a domingo (+7,5%).
Dos infetados, 571 estão internados, 164 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.