Neste decreto, Evaristo Carvalho justifica que a pandemia do novo coronavírus "encontra-se ainda numa fase de propagação, permanecendo intactos os riscos de contágio e, consequentemente, a necessidade de reforço de consolidação das medidas de proteção e salvaguarda da população".
A decisão do chefe de Estado é suportada num pedido do Governo, feito hoje, e na resolução aprovada pela Assembleia Nacional, em 17 de março, que "autoriza o Presidente da República a prorrogar o estado de emergência por períodos sucessivos, sem que estes ultrapassem os 90 dias".
O chefe de Estado são-tomense refere que o estado de emergência "permite a adoção de medidas com o propósito de conter uma eventual entrada e propagação do covid-19 no país".
O estado de emergência em São Tomé e Príncipe, país que não regista qualquer caso confirmado do novo coronavírus, foi inicialmente decretado no dia 20 de março e o prazo terminava no dia 03 de abril.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 803 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 40 mil.
Dos casos de infeção, pelo menos 165 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
Em África, o número de mortes subiu hoje para pelo menos 173, com os casos confirmados a ultrapassarem os 5.000 em 48 países, de acordo com as mais recentes estatísticas sobre a doença no continente.