Linha SNS24 "atende hoje mais de 18 mil chamadas por dia"
Lacerda Sales explicou ainda que têm sido feitos mais testes de diagnóstico da Covid-19: "Mais de 69 mil amostras desde o dia 1 de março".
© Reprodução Facebook / Direção-Geral da Saúde
País Covid-19
Na conferência desta quarta-feira onde foi feito o ponto da situação da infeção pelo novo coronavírus em Portugal, o secretário de Estado da Saúde começou por sublinhar que "o tempo em que vivemos é o da adaptação".
António Lacerda Sales destacou a capacidade de adaptação "extraordinária" de portugueses e profissionais perante esta realidade: "Os cidadãos adaptam-se às novas rotinas nas suas casas e os profissionais de saúde adaptam-se à prática clínica Covid-19 e o Governo adapta-se sistematicamente a uma resposta a situações dinâmicas e nem sempre previsíveis".
O governante seguiu, deixando ainda um destaque para a Linha SNS24 que "atende hoje mais de 18 mil chamadas por dia", sendo que antes da pandemia atendia, em média, cinco mil. "Em março foram atendidas mais de 300 mil chamadas".
E reiterou um conselho já deixado: "Continua a ser crucial que as pessoas não adoeçam todas ao mesmo tempo e os contactos sociais têm mesmo de ser reduzidos ao mínimo, mesmo com a chegada da Páscoa, um tempo de convívio por excelência".
Já quanto a amostras processadas "para diagnóstico de Covid-19", Lacerda Sales explicou que "processámos mais de 69 mil amostras desde o dia 1 de março" e, na semana passada, foram processadas "quase 40 mil".
Questionado, o secretário de Estado disse que "ainda é cedo" para tirar conclusões sobre os efeitos das medidas de combate à Covid-19: "Nos últimos dias tem havido um abrandamento da tendência sem que isso nos possa fazer ainda retirar conclusões, porque é cedo. O que poderei dizer é que estamos disponíveis para não abrandar, para já, estas medidas".
"Temos de confiar que foram bem tomadas, foram tomadas no tempo certo e provavelmente, alguns desses números estão a dizer-nos exatamente isso: que foram tomadas em bom tempo".
Já Graça Freitas, disse existirem "duas formas de colocar as pessoas em quarentena", uma que é para avaliação de risco de grupos populacionais pequenos ou de pessoas individualmente e outra para colocar grupos populacionais sob medidas especiais de confinamento.
A Diretora-Geral da Saúde referiu ainda que "há sempre um atraso no número de casos que está notificado" porque as pessoas adoecem "e só entram no radar do sistema de saúde quando procuram apoio de profissionais". Depois, as curvas epidémicas "entram pela data do início dos sintomas".
José Manuel Boavida, da Associação Protetora dos Diabéticos Portugueses (APDP) deixou três mensagens: "Não há qualquer evidência que as pessoas com diabetes sejam mais atreitas a serem infetadas", "não existe evidência de diferença entre os vários tipos de diabetes" e "se a diabetes estiver bem compensada, o risco é o mesmo da população em geral".
Há em Portugal um total de 8.251 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus e 187 mortes (mais 27 do que ontem), de acordo com informações que constam do boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), divulgado esta quarta-feira. Há ainda 4.957 pessoas à espera dos resultados das análises e o valor dos casos recuperados mantém-se nos 43.
[Notícia atualizada às 13h35]
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