Revelou, este sábado, em conferência de imprensa, a ministra da Saúde que cerca de 87% dos casos confirmados de Covid-19 em Portugal estão a recuperar no domicílio, não carecendo, para já, de cuidados hospitalares.
Quanto à capacidade de resposta do SNS, precisou a governante que estão em distribuição "batas, toucas e luvas, máscaras cirúrgicas e FFP2. Só hoje serão recebidos 3 milhões de máscaras cirúrgicas e 400 mil FFP2".
Durante a pandemia de Covid-19, reiterou, a "utilização de máscaras cirúrgicas está recomendada a todas as pessoas com sintomas de infeção respiratória e a todas as pessoas que trabalham em instituições de saúde".
Devem ainda utilizar estes equipamentos de proteção individual "doentes imunodeprimidos quando fazem deslocações esporádicas, os que estão a realizar hemodiálise, doentes oncológicos a fazer quimioterapia ou radioterapia ou [outros] que estejam a fazer terapêutica imunossupressora".
Em algumas situações específicas, continuou a ministra, é recomendado o uso de máscara, "como é o caso de elementos de estruturas prisionais, das forças militares e de segurança quando fazem fiscalizações ou, por exemplo, dos profissionais que trabalham em estabelecimentos de venda de bens de primeira necessidade" e que têm contacto com o público.
O Ministério da Saúde revelou que tem em entrega "80 mil zaragatoas e 260 mil testes" para fazer face à "falta de zaragatoas" que tem sido manifestada pelas entidades de saúde públicas e privadas. Para além disso, chegam já no domingo, a Portugal, "144 ventiladores novos" de uma encomenda de 1.500 destes equipamentos.
Paralelamente à capacidade técnica, o Ministério da Saúde está "empenhado em reforçar meios humanos na Medicina Intensiva" e foi, por isso, constituída, como deu conta Marta Temido, "uma comissão de acompanhamento em Medicina Intensiva".
Durante a pandemia de Covid-19, a ministra vincou que é normal "todos termos medo", mas este é "o momento de equilibrar o medo e a coragem de ajudar os outros e de pedir ajuda". Com efeito, a tutela está empenhada e reforçar esta "componente essencial" da saúde mental.
Reveja aqui a conferência de imprensa: