"No atual contexto pandémico, os serviços não podem manter as altas problemáticas em camas hospitalares, nem no Serviço de Urgência do Hospital Nélio Mendonça [Funchal], o que acarreta riscos acrescidos devido à covid-19, tanto para os utentes como para os profissionais", refere, em comunicado, o Sesaram.
O Serviço Regional de Saúde adianta que "assegurará o apoio domiciliário médico, após a alta clínica", tendo para o efeito criado uma linha de apoio específica, a 'Linha Idoso', disponível através do número 969 320 822.
O Sesaram especifica ainda que "os cuidados de enfermagem necessários também estão assegurados" e que, "em articulação com a Cruz Vermelha Portuguesa, se necessário for, e de acordo com as necessidades económicas, será ativado o apoio do banco de ajudas técnicas com empréstimo de cama articulada, colchão anti-escaras e cadeira de rodas e andadeiras".
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 120 mil mortos e infetou quase dois milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Dos casos de infeção, cerca de 402 mil são considerados curados.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registam-se 567 mortos, mais 32 do que na segunda-feira (+6,%), e 17.448 casos de infeção confirmados, o que representa um aumento de 514 (+3%).
Dos infetados, 1.227 estão internados, 218 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 347 doentes que já recuperaram.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril.