Defesa saúda "atenção" da NATO a impacto da pandemia em África
O ministro português da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, saudou hoje o "reforço da atenção da NATO às suas fronteiras a sul", tendo em conta o "impacto potencial da covid-19 em África".
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País Covid-19
Em comunicado divulgado hoje, um dia depois da reunião dos ministros da Defesa centrada no papel da Aliança Atlântica no combate à pandemia, Gomes Cravinho saudou as propostas para um "maior envolvimento" da NATO, nos planos logístico e financeiro, e a necessidade de "preservar as [suas] missões fundamentais" e "operações em curso".
E é neste parágrafo, sem adiantar mais pormenores, que o governante saúda "o reforço da atenção da NATO às suas fronteiras a sul" (Portugal, Itália e Grécia, por exemplo), "tendo presente o impacto potencial da Covid-19 em África".
Os ministros, segundo o mesmo comunicado, reafirmaram "o compromisso com a unidade e solidariedade" da NATO, "num momento de reconhecida exigência", tendo-se verificado "um consenso muito alargado no sentido de fortalecer a prestação de auxílio aos esforços nacionais, de assegurar as responsabilidades de segurança coletiva".
Na reunião, por videoconferência, houve ainda o compromisso "partilha de informação e de boas práticas, quer entre aliados quer com outras organizações internacionais como a UE e a ONU, para combater de forma ativa a desinformação e as 'fake news'".
Um dia antes da reunião, a NATO anunciou que vai manter as suas operações militares principais, como no Afeganistão e no Kosovo, mas garantiu ter adotado "medidas preventivas" para evitar contágios da covid-19 nas suas forças.
"Para todas as missões e operações da NATO, adotámos medidas preventivas para minimizar o risco para o pessoal e para os nossos militares, garantindo que essas operações continuam, mesmo perante os desafios da crise da covid-19", declarou na terça-feira o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, em Bruxelas.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 137 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 450 mil doentes foram considerados curados.
Por regiões, a Europa somava hoje 90.181 mortos (mais de um milhão de casos), Estados Unidos e Canadá 32.039 mortos (667.870 casos), a Ásia 5.369 mortos (151.423 casos), o Médio Oriente 5.253 mortos (112.377 casos), a América Latina e Caribe 3.669 mortos (79.862 casos), a África 910 mortos (17.293 casos) e a Oceânia 79 mortos (7.694 casos).
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