Este cenário de levantamento de restrições por causa do combate à covid-19 foi transmitido por António Costa no final do debate no parlamento sobre o pedido de autorização do Presidente da República de prorrogação do estado de emergência por novo período de 15 dias, até 2 de maio.
O líder do executivo defendeu que agora é preciso começar a definir as prioridades de qual deve ser o ritmo em termos de alívio da pressão social existente em termos de restrições à circulação e à atividade económica.
Neste contexto, António Costa disse esperar que, em maio, seja possível "reabrir as creches, que são fundamentais para apoiar as famílias e para evitar que muitas famílias estejam com perda de rendimento, ou que tenham esforço acrescido por se encontrarem em teletrabalho".
"Gostaria muito que, pelo menos no período praia/campo, as crianças do pré-escolar pudessem voltar a conviver, porque é muito importante para a sua formação", completou o primeiro-ministro.
António Costa sustentou depois a tese de que o exemplo de confiança na reabertura da atividade de trabalho deve ser dado "através da administração pública".
"Durante o mês de maio, temos de começar a restabelecer o serviço de atendimento presencial nos serviços da administração pública e pôr termo à suspensão de prazos procedimentais e processuais. A administração pública tem de transmitir ela própria a confiança necessária aos cidadãos de que podemos ir retomando o nosso ritmo de vida normal", frisou.