Açores registam 21 novos casos de Covid-19 em São Miguel e um na Graciosa

Os Açores registaram 22 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, dos quais 21 são em São Miguel e um na Graciosa, anunciou a Autoridade de Saúde Regional.

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Lusa
18/04/2020 14:01 ‧ 18/04/2020 por Lusa

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Covid-19

"Os casos diagnosticados na ilha de São Miguel reportam-se a 16 indivíduos do sexo feminino, entre os 25 e 99 anos de idade, e cinco indivíduos do sexo masculino, entre os 42 e 93 anos de idade, relacionados com o Lar da Santa Casa da Misericórdia do Nordeste, estando a ser acompanhados pela Delegação de Saúde Concelhia", informa o comunicado enviado hoje.

A Autoridade de Saúde Regional adianta ainda que estão "em curso os procedimentos com vista à sua transferência para o Centro de Saúde do Nordeste, Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada e isolamento em contexto domiciliário e/ou alojamento disponibilizado para o efeito".

O caso da ilha Graciosa diz respeito a "um indivíduo do sexo feminino com 57 anos de idade, que se encontra em contexto domiciliário, estando a ser acompanhado pela Delegação de Saúde Concelhia e em curso os procedimentos definidos para caso confirmado e de vigilância de contactos próximos".

Os Açores registam, até ao momento, 128 casos, dos quais 14 já recuperaram e 109 mantêm-se ativos, verificando-se cinco mortes na região de pessoas infetadas pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).

São Miguel é a ilha mais afetada pelo surto, com 81 casos, seguindo-se o Pico, com nove, o Faial, a Terceira e a Graciosa, com cinco casos cada uma, e São Jorge com quatro.

Não há, ainda, casos registados em Santa Maria, Flores e Corvo.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 154 mil mortos e infetou mais de 2,2 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 497 mil doentes foram

Em Portugal, morreram 687 pessoas das 19.685 registadas como infetadas.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria ou Espanha, a aliviar algumas das medidas.

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