Madeira vai testar 300 pessoas relacionadas com casos de Câmara de Lobos

O secretário da Saúde da Madeira, Pedro Ramos, disse hoje que as autoridades regionais vão testar cerca de 300 pessoas relacionadas com a propagação de covid-19 em Câmara de Lobos, freguesia em cerca sanitária e com 26 infetados.

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Lusa
19/04/2020 22:43 ‧ 19/04/2020 por Lusa

País

Covid-19

O objetivo do Serviço Regional de Saúde é identificar os casos próximos de contactos com os infetados que foram sinalizados naquela freguesia do concelho com o mesmo nome.

Este conjunto de testes inclui também profissionais de saúde e não profissionais relacionados com este caso, do Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, e do Centro de Saúde de Câmara de Lobos. Serão também testados utentes e funcionários do lar de idosos de Câmara de Lobos.

"Neste momento, já falo de um universo de testes que vamos fazer que já abrange três centenas de pessoas. Mas vamos continuar a sinalizar os contactos com esta família, os contatos dos contatos, saber qual foi o tempo de exposição, se foi um contato esporádico, se houve bastante tempo de conversa, de proximidade, se não houve proteção nenhuma, em que 'timing' é que foi feito, tudo isto vai ser sinalizado durante estes quinze dias. É um trabalho de campo por parte dos delegados de saúde", observou.

Pedro Ramos sublinhou que este trabalho visa saber "qual a dimensão desta situação".

Os dez casos de covid-19 identificados sábado na freguesia de Câmara de Lobos levaram o Governo Regional a impor uma cerca sanitária, que começou às 00:00 de hoje e se prolonga até 03 de maio. Hoje foram identificados mais 16 pessoas infetadas na freguesia.

O arquipélago da Madeira tem 83 casos identificados de pessoas infetadas com a covid-19.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 160 mil mortos e infetou mais de 2,3 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 518 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 714 pessoas das 20.206 registadas como infetadas.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

 

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