Em declarações à Lusa, o presidente daquela autarquia do Minho, António Vilela, explicou que o objetivo daquelas medidas é convencer a população para o "uso constante" de máscaras de proteção e de luvas.
"O nosso objetivo é, depois de feito o rastreio nos lares e famílias com apoio domiciliário para o novo coronavírus e de ter acabado com a lista de espera para os testes, sensibilizar a população para o uso constante de máscaras de proteção e de luvas quando necessário", disse.
O "primeiro passo e que já está a ser feito" é a distribuição pelo comércio local aberto. "Depois iremos passar às escolas que entraram em funcionamento e desta forma gradual tentar chegar ao máximo da população possível", referiu.
Ainda no âmbito do apoio às famílias no combate à pandemia causada pelo coronavirus, António Vilela adiantou à Lusa que está "a ser feito o levantamento" das necessidades dos alunos das escolas "em termos de necessidade" de equipamento informático e que os computadores a distribuição dos computadores será feita a "título de empréstimo".
"Estamos, em conjunto com as juntas de freguesia e as escolas, a fazer o levantamento das necessidades dos nossos alunos para podermos suprir essas necessidades o mais rapidamente possível. Os equipamentos serão distribuídos a título de empréstimo", disse.
Numa outra fase, a autarquia pretende "estudar a hipótese dos alunos ficarem com os equipamentos, mas de acordo com as capacidades económicas de cada família".
Devido à pandemia de covid-19, Portugal cumpre o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e o decreto presidencial que prolongou a medida até 02 de maio prevê a possibilidade de uma "abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais".