Menos acidentes, menos mortos e feridos durante o Estado de Emergência

Estes dados refletem naturalmente a diminuição do fluxo rodoviário, mas para o Ministério da Administração Interna importa realçá-los porque "refletem a forma exemplar como os cidadãos têm contribuído para conter este surto em Portugal".

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Filipa Matias Pereira
23/04/2020 07:35 ‧ 23/04/2020 por Filipa Matias Pereira

País

Covid-19

No primeiro mês do Estado de Emergência devido à pandemia de Covid-19, que decorreu entre os dias 19 de março e 17 de abril, o Ministério da Administração Interna (MAI) registou uma acentuada diminuição do número de acidentes rodoviários por comparação com os períodos homólogos de 2016 a 2019.

Em relação a 2019, refere a Tutela em comunicado enviado às redações, há um decréscimo de 71% no número de acidentes (de 10.918 acidentes para 3199). E esta tendência confirmar-se também quando falamos do número de vítimas mortais, feridos graves e feridos leves.

Em relação ao número de mortos, precisa o MAI que as nove vítimas mortais registadas neste mês "representam uma diminuição de 72% face ao período equivalente do ano transato, no qual foram registadas 32 vítimas mortais".

Já em relação ao número de feridos graves, os 51 registados neste período do Estado de Emergência "constituem um decréscimo de 62% por comparação com o mesmo período de 2019, no qual foram registados 134". Por último, "os 799 feridos ligeiros registados este ano no período em causa traduzem uma diminuição de 76% face ao período homólogo de 2019, no qual foram contabilizados 3.362".

Esta tendência de descida reflete-se ainda nos dados comparativos entre o fim de semana pascal (período compreendido entre 9 e 13 de abril) e o fim de semana homólogo de 2019 (período compreendido entre 18 e 22 de abril de 2019). De acordo com o Ministério, há uma "clara diminuição em todos os indicadores em análise: de 73% no número de acidentes rodoviários (-1.107 acidentes), de 78% no de vítimas mortais (-7 mortos), de 86% no número de feridos graves (-32 feridos graves) e de 81% no de feridos leves (-408 feridos leves)".

Estes indicadores traduzem naturalmente o facto de os portugueses estarem obrigados ao confinamento e "à considerável diminuição do fluxo de circulação rodoviária resultante desta realidade", mas considera o MAI que importa "realçá-los na medida em que também refletem a forma exemplar como os cidadãos têm contribuído para conter este surto em Portugal".

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