O Jardim Zoológico de Lisboa, o "maior zoo de Portugal", abriu portas à comunicação social para mostrar como está a funcionar em plena pandemia. É que, apesar de não receberem as habituais visitas, os cerca de 2 mil animais continuam a precisar de ser alimentados e tratados.
"O trabalho que agora fazemos com o zoo fechado é exatamente o mesmo que costumávamos fazer quando estava aberto", disse José Dias Ferreira, curador dos mamíferos numa conferência de imprensa no Jardim Zoológico.
"Fechámos as portas ao público, mas cuidados com os animais, a limpeza e a alimentação são os mesmos", completou.
O Jardim Zoológico de Lisboa fechou ao público quando foi decretado o primeiro Estado de Emergência, a 18 de março, muito embora o plano de contingência estivesse elaborado muito antes disso.
Para já, o Zoo ainda não tem qualquer problema com o abastecimento de ração para os animais, mas o responsável fala num futuro incerto. Até porque, sem visitantes não há venda de bilhetes, sendo certo que os custos de manutenção, sempre altos, se mantêm. E tendo em conta que o regresso à vida social será lento e condicionado, não é de esperar que o zoo volte a ter visitantes como dantes. "Neste momento não temos problemas, mas não consigo adivinhar o futuro", disse.
Portugal, que vive o terceiro Estado de Emergência, contabiliza 820 mortos associados à covid-19 em 22.353 casos confirmados de infeção, de acordo com o último boletim epidemiológico da DGS.
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