Em comunicado, a autarquia do distrito de Faro adianta ter já avançado "para uma fase de produção e distribuição de máscaras comunitárias que respeitem as indicações da Direção-Geral da Saúde", com o apoio de várias associações e voluntários.
"Atendendo à situação excecional que o concelho e o país atravessam, numa luta contra um inimigo invisível, que tem graves repercussões na saúde pública, o município de Lagoa tem como dever primordial o de proteger a população", lê-se na nota.
A autarquia esclareceu que, apesar de não se tratarem de máscaras cirúrgicas, o seu uso em espaços fechados é considerado "uma medida adicional de proteção" contra a covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, detetado em dezembro na China.
Por outro lado, argumenta, estas máscaras comunitárias podem ser reutilizadas "após higienização adequada, sendo também a sua durabilidade em muito superior às máscaras cirúrgicas".
A iniciativa de produção em massa de máscaras comunitárias reúne todas as freguesias do concelho, associações e grupos culturais, seniores, de saúde, assim como funcionárias do município e "muitas voluntárias do concelho".
No início de abril, a Câmara de Lagoa aprovou um conjunto de medidas extraordinárias de cerca de um milhão de euros para apoiar as famílias e empresas que entrem em dificuldades económicas motivadas pela pandemia da covid-19.
Portugal contabiliza 820 mortos associados à covid-19 em 22.353 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.
O país cumpre o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e o Governo anunciou hoje a proibição de deslocações entre concelhos no fim de semana prolongado de 01 a 03 de maio.
