Desinfeção nas escolas, com ajuda dos militares, começa esta semana
O Ministério da Educação e as Forças Armadas começam esta semana a desinfeção de escolas encerradas desde o início da pandemia de covid-19, disse hoje à Lusa fonte do ministério.
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País Covid-19
Na semana passada, numa audição na comissão de Defesa, no parlamento, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) afirmou que os militares vão lançar uma "operação gigantesca" em cerca de 800 escolas, incluindo a desinfeção de escolas antes de reabrirem as aulas do 11.º e 12.º anos.
No total, serão 80 as equipas de militares (60 do Exército e 20 da Marinha) que "apoiar a abertura do ano escolar, um trabalho da maior relevância para as Forças Armadas", disse o almirante António Silva Ribeiro, acrescentando que a ação foi acertada pelo próprio em reuniões com os ministros da Defesa Nacional, da Saúde e da Educação.
Esta foi uma das missões das Forças Armadas no combate à pandemia de covid-19 que o almirante Silva Ribeiro destacou na audição na comissão parlamentar de Defesa, em 21 de abril.
Questionado hoje pela Lusa, sobre o início da operação, o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) informou que as Forças Armadas "apoiarão o Ministério da Educação nas ações que lhe forem solicitadas".
Em resposta a uma pergunta por escrito da Lusa, o Ministério informou, sem dar os pormenores, que "o processo de desinfeção iniciar-se-á esta semana, de forma faseada" e que "os pormenores sobre esta operação serão conhecidos oportunamente".
Segundo o almirante Silva Ribeiro, "vão abrir 800 escolas do ensino secundário", para aulas do 11.º e 12.º ano, e foi pedido às Forças Armadas que se "disponibilizassem para apoiar o Ministério da Educação e da Saúde no desenvolvimento de medidas de confiança e de segurança nas escolas".
Os militares, na sua descrição, vão "andar por todo o país a dar formação a professores e funcionários", para "desinfetar alguns estabelecimentos que estiveram abertos", além de "ações de sensibilização junto dos alunos".
Em 09 de abril, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou que, até ao 9.º ano, todo o terceiro período prosseguirá com ensino à distância, com avaliação, mas sem provas de aferição nem exames, mantendo-se os apoios às famílias com filhos menores de 12 anos.
No ensino secundário ainda pode haver aulas presenciais no terceiro período para o 11.º e 12.º anos de escolaridade, mas Costa não deu certezas e hoje não confirmou a informação avançada pelo Público, de que isso poderia acontecer em 18 de maio.
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