"Nada pior do que dar más e erradas expectativas às pessoas"

António Costa manteve, esta tarde, uma reunião com os promotores de eventos e espetáculos. "Vamos trabalhar em conjunto na busca de soluções que minimizem os impactos da crise provocada pela Covid-19 no setor", garantiu.

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© Reprodução Twitter / @antoniocostapm

Notícias Ao Minuto com Lusa
28/04/2020 20:56 ‧ 28/04/2020 por Notícias Ao Minuto com Lusa

Política

Covid-19

"Todos partilhamos a mesma ansiedade de regresso à 'normalidade' mas nada pior do que dar más e erradas expectativas às pessoas. A normalidade, tal como a conhecíamos até aqui, só vai voltar quando tivermos vacina ou tratamento para a Covid-19".

Esta foi uma das mensagem que António Costa publicou, ao início da noite desta terça-feira, no Twitter, após a reunião que manteve com os promotores de eventos e espetáculos

Noutro post, colocado na mesma rede social, o primeiro-ministro escreveu que esta terça-feira ouviu "as preocupações dos principais promotores de eventos e espetáculos de grandes afluências de público, e analisámos os grandes desafios que se colocam".

E garantiu: "Vamos trabalhar em conjunto na busca de soluções que minimizem os impactos da crise provocada pela Covid-19 no setor".

Recorde-se que o Ministério da Cultura anunciou esta terça-feira mais um conjunto de medidas com vista a proteger consumidores e promotores de espetáculos cancelados devido à pandemia da Covid-19, que devem reaver o valor pago pela reserva de uma sala.

Num comunicado emitido horas depois de o Conselho de Ministros ter anunciado que as medidas excecionais relativas a espetáculos não realizados em Portugal abrangem iniciativas agendadas desde 28 de fevereiro até 90 dias úteis depois do fim do estado de emergência, o Ministério da Cultura realça que qualquer reagendamento ou cancelamento "não deverá ter custos acrescidos para o consumidor final".

Em relação aos promotores de espetáculos, as medidas esta terça-feira aprovadas preveem "a proibição das entidades que vendem bilhetes de cobrarem comissões aos agentes culturais pelos espetáculos que não sejam não realizados", ao que acresce o impedimento de cobrança de qualquer valor suplementar aos promotores de espetáculos reagendados por parte de "proprietários ou entidades exploradoras de instalações, estabelecimentos e recintos de espetáculos".

"Em caso de cancelamento, fica previsto que o valor pago pela reserva da sala ou recinto deve ser devolvido ao promotor do evento ou, por acordo entre as partes, o valor pago pela sala ou recinto pode ser utilizado para a realização de outro espetáculo", acrescenta o comunicado.

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