A Direção-Geral da Saúde (DGS) revelou, esta sexta-feira, quais as medidas a adotar em clínicas, consultórios ou serviços de saúde oral dos cuidados de saúde primários, setor social e privado na fase de desconfinamento.
Considera a autoridade de saúde que, devido à proximidade com os utentes, estes "profissionais de saúde oral estão expostos a gotículas respiratórias e a aerossóis", tornando o gabinete de consulta "uma potencial fonte de transmissão do vírus".
Com efeito, o documento emitido pela DGS, que produz efeitos a partir da meia-noite do dia 3 de maio, prevê "medidas adicionais que devem ser acauteladas para assegurar uma minimização da transmissão deste vírus".
Nesta fase, indica a orientação da autoridade de saúde, "nenhum atendimento presencial deve ser efetuado sem um contacto prévio por telefone, email ou outro meio. Adicionalmente, deve ser atualizado o Plano de Contingência e dada formação/informação a todos os profissionais".
Antes de cada consulta, deve ainda ser feita uma "triagem prévia, por via remota, para que o utente seja avaliado quanto à presença de sintomas sugestivos de Covid-19". Se existirem sintomas sugestivos de infeção, a consulta não deve ser realizada.
A publicação, que pode ser consultada aqui, revela ainda os procedimentos a adotar antes, durante e após a consulta, bem como as "especificações relativas aos equipamentos de proteção individual e à limpeza e desinfeção dos espaços".