"Na sexta-feira e no sábado registámos muito poucas pessoas nas praias, a nível geral. Tentámos sensibilizar as pessoas e acabaram por acatar as orientações. Hoje, houve mais pessoas nas praias, em especial no Norte, na zona de Matosinhos e Foz, e também na Costa de Caparica", explicou o comandante Fernando Fonseca, porta-voz da AMN, estrutura que integra a Polícia Marítima e o Instituto de Socorros a Náufragos (ISN).
Segundo a mesma fonte, houve zonas em que as pessoas saltaram as barreiras de proteção para aceder às praias.
"Encontrámos muitas famílias, com crianças, que procuraram a praia. Alguns casos, depois da intervenção da Polícia Marítima, acabaram por aceder às orientações, mas depois reincidiam", salientou, explicando que foi um dia de muito trabalho para as patrulhas.
O porta-voz da AMN referiu ainda que na zona do Algarve, muitas pessoas optaram por procurar praias de difícil acesso.
"Nós tínhamos um reforço de meios na água e detetámos pessoas em praias de difícil acesso, que procuraram contornar a intervenção das autoridades", explicou.
Fernando Fonseca defendeu que o este fim de semana prolongado foi alvo de um reforço dos meios da AMN e que as ações passaram, em geral, por sensibilizar e aconselhar as pessoas ao confinamento social.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 243 mil mortos e infetou mais de 3,4 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.043 pessoas das 25.282 confirmadas como infetadas, e há 1.689 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.