João Pedro Matos Fernandes esteve, esta manhã, na central de controlo do Metropolitano de Lisboa tendo, em seguida, falado aos jornalistas da estação do Marquês de Pombal. O ministro do Ambiente fez questão de começar por realçar que, neste primeiro dia de desconfinamento - e quanto à utilização de transportes públicos, - os portugueses "estão-se a comportar com elevado grau de civismo".
"Não estamos a ter nenhum problema nem aqui no metro de Lisboa nem no metro do Porto, nem nas empresas de autocarros, nem na Transtejo, nem na Soflusa", explanou ainda o governante.
Já a oferta, garantiu, "aumentou bastante para o dia de hoje e o máximo que tivemos foram navios da Soflusa vindos do Barreiro de manhã a 50%". Como foi explicado por António Costa na semana passada, quando apresentou as 'regras' da estratégia de desconfinamento, os transportes podem circular com até aos 2/3 da lotação.
Outra das questões apontadas por Matos Fernandes foi a da utilização de máscaras: "A PSP disse que no Metro de Lisboa, em toda a rede, tinha interpelado apenas 30 pessoas que vinham sem máscara e que, naturalmente, a foram adquirir. Aliás, há aqui uma máquina de vending para vender máscaras a 1,50 euros a quem as não trouxe e, portanto, as empresas estão a garantir a oferta necessária e as pessoas estão-se a comportar com elevadíssimo grau de civismo".
Questionado sobre o metro estar 'vazio', o ministro fez questão de sublinhar que "não diria tanto" mas explicou que, "objetivamente, a oferta está quase a oferta total como se hoje estivéssemos a viver um dia normal".
"A grande incógnita que tínhamos para a manhã de hoje era qual iria ser a procura. A procura é superior à da semana passada mas, de facto, a oferta que temos está a garantir que os comboios vão a muito menos de 2/3", concluiu João Pedro Matos Fernandes.
Recorde-se que esta segunda-feira arranca o período de desconfinamento, ocorrendo também a abertura do pequeno comércio, bibliotecas e arquivos. Veja aqui o calendário completo.